resenha filme redemoinho
Resenhas

Se você gostou do filme “Redemoinho” vai gostar do livro, Misantropia

O filme Redemoinho é uma adaptação do conto “Os Amigos”, parte do livro “Inferno Provisório”, de Luiz Ruffato.

Redemoinho vai narrar o reencontro entre Luzimar e Gildo, amigos de infância, alguns anos após o segundo ter migrado para São Paulo. Os dois repassam suas trajetórias de vida, contrapondo suas escolhas de permanecer onde nasceram ou sair para a cidade grande.

Qual a relação de Redemoinho com Misantropia?

Em, “Misantropia”, dois velhos amigos vão se reencontrar após também um ter ido embora da cidade. Se por um lado Gildo optou por ir para a cidade grande, no meu livro, Hena faz de tudo para fugir da metrópole. O reencontro dos amigos levanta diversas questões, seja coisas que disseram, ou aquilo que nunca conseguiram falar um ao outro.

redemoinho postagem
Cenas retirada do filme

Algumas pautas acabam se encaixando

  • A masculinidade hegemônica.
  • Progresso e miséria que se instaura na cidade de São Paulo.
  • O som ao redor perturbador que contrasta com o marasmo habitual de Hena.
  • As frivolidades de entes queridos e amigos.
  • É como redemoinhos, nome do filme.

O enredo do livro será um movimento intenso e espiral com a capacidade de arrastar o que está em seu caminho. Os sentimentos que surgem em Hena são como um furacão, capazes de causar grandes estragos na sua frágil mente e nas pessoas ao seu redor.

Um livro sobre alguém que já perdeu a esperança na humanidade

Os pontos de divergência entre o filme e meu livro surgem, quando um romance toma palco.

Em meio a um dever construído, um local provisório para dormir e uma cidade para explorar. Hena vai se redescobrindo, enquanto aguarda seu tempo nesta pequena aventura para finalizar.

Terá ele aprendido algum lição no final? Ou terá apenas confirmado as suas certezas por mais viscerais que possam parecer?


Nota:

5/5 | 🌟🌟🌟🌟🌟

Redemoinho
Capa do filme Redemoinho

Sinopse do filme: “No interior de Minas Gerais, na cidade de Cataguases, dois amigos se reencontram após muito tempo afastados. Em dia de Véspera de Natal, os dois se encontram para conversar e beber, mas esse reencontro gera em Luzimar e Gildo a oportunidade de reavaliar seus caminhos e de falar sobre suas lembranças, seus remorsos e suas alegrias.”

Raphael T. A. Santos é apaixonado por SciFY e literatura, tendo estado presente nas primeiras edições das antologias do Grupo Editorial Andross, com 6 contos, possuindo também uma publicação na antologia Rupturas, produzido no âmbito do Curso de Introdução à Escrita Criativa, coordenado pelo autor Tiago Novaes e, de forma independente, o conto de terror cósmico, Umidade, e atualmente escreve suas crônicas, tópicos de escrita criativa, carreira literária e marketing no site Escrita Selvagem. Publicou o seu primeiro livro de romance, Mãe de Sal, em 2021. Frágil como Origami é o seu segundo livro.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.