8 Motivos Para Participar do 4° Prémio Internacional Pena de Ouro
O Prémio Internacional Pena de Ouro (sim, é “prémio”, com acento agudo mesmo) está com as inscrições abertas até o dia 13/08/2023. Em sua quarta edição, trata-se de um dos eventos literários que mais tem ganhado relevância para autores que escrevem em português, integrando, de forma exemplar (e surpreendente!), toda a lusofonia.
Se você escreve contos ou poemas, ou simplesmente sonha em ter o seu talento literário reconhecido, aqui vão alguns motivos para se inscrever nesta edição:
1 – A premiação DOBROU!
Comecemos com um motivo que é, como podemos dizer? No mínimo interessante…
Se a edição de 2022 distribuiu R$ 20.000,00 de premiação, esta edição, de 2023, irá distribuir R$ 40.000,00 em prêmios aos três primeiros colocados das duas categorias, fazendo com que o Pena de Ouro seja o prêmio para contos e poemas avulsos em língua portuguesa que mais remunera no Brasil!
2 – É organizado pela Casa Brasileira de Livros
A Casa Brasileira de Livros é uma editora que está acostumada a organizar grandes eventos literários, como, por exemplo, a antologia “1001 Poetas”, a maior antologia poética da História do Brasil, reunindo 1001 poetas contemporâneos numa única antologia em dez volumes. Sim, você leu certo: mil-e-um poetas! Também organiza o Prêmio MicroConto de Ouro (este ano, com as inscrições já encerradas), que é o maior prêmio para microcontos em língua portuguesa do mundo!
Além disso, já publicou livros de grandes autores, tanto em nível nacional quanto internacional, como é o caso de “A República do Pampa” (2° colocado no Prêmio Literário Biblioteca Nacional, categoria poesia) do gaúcho Carlos Nejar, imortal da Academia Brasileira de Letras, indicado ao Nobel de Literatura, patrono da última Feira do Livro de Porto Alegre; e “Safras de Um Triste Outono”, livro semifinalista do Prêmio Oceanos, do renomado poeta Arménio Vieira, primeiro cabo-verdiano a vencer o Prêmio Camões (o maior prêmio da Língua Portuguesa).
Por suas realizações interessantes, um grande público de autores acompanha os eventos da Casa e nutre um grande carinho pela marca, como se pode ver na interação super bacana que existe em suas redes sociais.
3 – Não precisa ter escrito um livro…
Todos os grandes e tradicionais prêmios literários do Brasil e da lusofonia são para livros inteiros; alguns, inclusive, exigem que o livro já tenha sido publicado, sem aceitar o envio de originais… Exceto o Prémio Internacional Pena de Ouro, que se firma como o ÚNICO dos grandes galardões da língua portuguesa voltado para contos e poemas avulsos. Ou seja, você não precisa ter escrito um livro inteiro para ter o seu talento reconhecido!
Aliás, segundo Cândido Luís Vasques, editor da Casa Brasileira de Livros, o Pena de Ouro foi concebido justamente para cumprir com esse papel: “A ideia surgiu depois de analisarmos os prêmios literários que existem nos países de língua portuguesa e percebermos que só havia prêmios tradicionais para livros inteiros e obras publicadas”.
Portanto, basta um poema ou um conto – e você pode chegar lá!
4 – O prêmio possui independência
Apesar de ser organizado pela Casa Brasileira de Livros, o Prémio Internacional Pena de Ouro não conta com patrocinadores privados nem verba estatal, sendo mantido, única e exclusivamente, pelas taxas de inscrição, que garantem a plena independência do evento.
Segundo o organizador, as taxas de inscrição têm uma dupla função: “Primeiramente, elas servem para manter a independência do evento. Essa é, aliás, a sua finalidade precípua. Não há possibilidade de haver conflito de interesses, ou fuga do objetivo principal do prêmio, que é ser um meio seguro de reconhecimento de autores; só haveria se os autores da Casa Brasileira de Livros pudessem participar, mas estão vedados. Assim, o prêmio está livre e desembaraçado para descobrir, premiar e reconhecer novos talentos, eventualmente contribuindo para a carreira deles, seja com a própria Casa Brasileira de Livros, seja pela atenção e interesse que a premiação desperta. Eu sou suspeito para falar, mas isso tem acontecido muito bem… E, de quebra, as taxas de inscrição também têm uma segunda função, na medida em que acabam por servir como um compromisso do autor: ninguém vai se inscrever afoitamente, por veleidade. É o compromisso de se enviar um texto que valha a pena ser apreciado, que tenha chances, fazendo com que a organização não perca tempo com a leitura de textos de quem apenas se aventura a enviar qualquer material para ver o que acontece”.
Para a taxa não ser excludente ou tornar o prêmio elitista, há uma série de possibilidades de descontos no regulamento para as pessoas que realmente precisam. Brasileiros inscritos no Cadastro Único, por exemplo, ganham 50% de desconto!
5 – Jurados internacionais
Esta é a parte mais interessante do prêmio: na fase dos finalistas, o Pena de Ouro conta com um corpo de jurados internacionais que representa toda a lusofonia. Repetindo: TODA A LUSOFONIA, sem deixar nenhum país de fora! Este ano até mesmo Macau, que não chega a ser um país independente, terá um jurado representante!
É algo que apenas o Pena de Ouro proporciona em todo o planeta: nem mesmo os prêmios mais antigos e com grande verba de patrocínios têm o costume de representar todos os países lusófonos.
Por isso mesmo é que o prêmio é grafado como “prémio”, contemplando todos os países que falam português e que usam uma grafia diferente da brasileira. Bacana, não?
Pensando bem, isso também é uma peculiaridade: que prêmio/prémio brasileiro, com sede no Brasil, faz assim?
Dos novos jurados internacionais dos finalistas desta edição, destacamos o primeiro cabo-verdiano a vencer o Prêmio Camões, Arménio Vieira, que irá representar Cabo Verde; e Yao Feng, renomado poeta e tradutor, que irá representar Macau. A lista completa, você pode conferir na página de inscrições.
6 – Tem gerado bons frutos
O Pena de Ouro tem descoberto talentos, alavancado carreiras e integrado a lusofonia. Logo na primeira edição, houve dois autores que caíram nas graças do editor da Casa Brasileira de Livros, tendo, cada um, dois livros editados desde então. Um deles foi o vencedor da categoria POEMA, o português Sebastião Burnay, que teve seu livro “Encontros com o mar e o Universo” publicado pela editora em 2021 e, recentemente, seu livro “Neon Timor”, lançado em Lisboa. Outro, foi o grande escritor Rodolphe Roldan-Roldan que, apesar de não ter vencido em nenhuma das categorias, foi finalista em ambas, e teve posteriormente dois livros publicados: “Cartas a um filho em coma” e “A Luz Infinita do Silêncio”.
Além disso, jovens talentos têm ganhado visibilidade, como foi o caso de Gabriel Figueiraes, vencedor da categoria CONTO de 2021. Gabriel também se tornou um dos jurados do prêmio, e veja só o que a jurada Vera Duarte Pina, uma das maiores escritoras de Cabo Verde, escreveu sobre ele:
“Devo, contudo, acrescentar que o conto “Flor de Caipora”, a que atribuí a pontuação máxima, trata-se de um texto extraordinário que aborda de forma desassombrada as contradições da natureza humana, as suas patologias, as suas exacerbações, mas de onde emana, com voracidade, uma luminosa pulsão de vida. Por isso me sensibilizou particularmente.”
Conforme o editor da Casa Brasileira de Livros explica na introdução do livro de 2022, “Não solicitamos que os jurados façam comentários sobre suas notas, apenas pedimos estritamente o que está expresso no regulamento. Isso partiu dela, de livre e espontânea vontade”.
Ter um reconhecimento assim de uma autora consagrada não é nada mal, não é mesmo?
7 – Este ano tem troféu!
Pela primeira vez em sua bela história, o Pena de Ouro irá distribuir um troféu ao vencedor de cada categoria. E não é qualquer troféu: especialmente concebido para o prêmio pelo artista plástico Guilherme Marques, ele é inspirado no logo do evento, é feito de aço cortado a laser, tem cerca de 25 cm de altura e possui um detalhe banhado a ouro!
E veja só que interessante: apesar de as edições anteriores não terem previsto nenhum troféu aos vencedores, a organização, muito generosamente, resolveu premiá-los “em retroativo”, e já corre a informação de que todos os vencedores das três primeiras edições receberão os seus. O que é um sinal de grande consideração com os autores!
8 – Tende a crescer
Assim como os outros eventos da Casa (e a própria Casa Brasileira de Livros em si), o Pena de Ouro tende a crescer nos próximos anos, ficando cada vez mais difícil (pela competitividade) de vencê-lo ou simplesmente se destacar nele. Dessa forma, convém aproveitar a oportunidade desses primeiros anos do prêmio!
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Por esses e outros motivos, o Prémio Internacional Pena de Ouro é o maior e mais esperado evento realizado pela Casa Brasileira de Livros. Se você curtiu, escreve contos e/ou poemas e se interessou em participar, saiba que as inscrições seguem abertas até o dia 13/08/2023. Para se inscrever, clique AQUI!
Todas as informações referentes ao prêmio devem ser direcionadas para a Casa Brasileira de Livros, o site do Escrita Selvagem não possui nenhuma relação com o prêmio, sendo apenas o divulgador desta ação.
5 Comentários
Adelina Sanches
Bem, eu escrevo pequenos contos e poemas há muito tempo, encontrei alguns manuscritos originais que estavam perdidos,do tempo de escola. Nesta era de computadores, tudo ficou mais fácil, já escrevi um romance e o segundo está chegando. Estou muito feliz e esperando a próxima edição para me inscrever novamente. Parabéns a todos!
Maria Antonia Adrião
Proposta maravilhosa!
Maurino Nobre
De tudo que foi dito aqui, considero dois pontos como os mais importantes: 1) a oportunidade que a CBL oferece a novos talentos através deste prêmio e 2) a providencial inovação, de abrir um concurso desta envergadura, a uma obra não completa!
Na torcida!
Maurino Nobre do Nascimento
Jorge Antônio da Rocha
Desejo participar. Como me inscrevo?
Ediana Martins de Souza
Muito bom